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Bianca Aguiar

Volta às aulas da USP

Desde de 4 de outubro, algumas unidades da USP optaram pelo retorno presencial para os alunos totalmente vacinados


Por Bianca Aguiar


[Imagem: Reprodução/Flickr]

No dia 4 de outubro, parte das atividades da Universidade de São Paulo (USP) voltou a acontecer presencialmente. Desde de março de 2020, as atividades aconteciam remotamente devido à pandemia da Covid-19.


A opção pela volta das aulas presenciais no meio do segundo semestre de 2021 foi decidida por cada faculdade. Algumas unidades, como Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) e a Faculdade de Odontologia (FO), optaram pelo retorno presencial. Enquanto isso, outras unidades, como a Escola de Comunicações e Artes (ECA) e a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) continuaram com o ensino remoto.


Em nota, a FFLCH disse que continuará em ensino remoto devido à preocupação com a imunização e por questões de infraestrutura, como a necessidade de adequação do espaço e do uso de transporte público por parte da comunidade. As atividades administrativas e o uso de centro de pesquisas, laboratórios e bibliotecas retomarão gradativamente.


A assessoria do ICB informou que segue os protocolos e diretrizes da USP. As diretrizes consolidadas foram a do dia 12 de agosto, com a portaria GR 7670. Esse documento exige a imunização completa para a volta às aulas e mantém como essencial os protocolos de segurança, como uso de máscara, higienização das mãos e distanciamento de um metro entre as pessoas. Para garantir a segurança do retorno, a USP informa sobre os protocolos de segurança pelo site Retorno Seguro.


Site Retorno Seguro [Imagem: Reprodução/USP]

O anúncio de 12 de agosto gerou incômodo de alguns estudantes, por isso, o Diretório da USP organizou um formulário para entender a vontade e a situação dos discentes. O relatório com a análise da opinião de mais de 21 mil estudantes mostrou que a maioria dos estudantes eram contrários à volta presencial. O único campus que a maioria se mostrou a favor do ensino presencial foi o de Bauru, onde todos os cursos são da área de saúde.


O relatório também mostra que a maioria dos alunos precisaria usar transporte público para ir até universidade, o que geraria maior exposição ao vírus e consequente aumento do risco de contaminação.


Além das aulas de algumas das unidades, o Restaurante Central da universidade voltou a funcionar no dia 27 de setembro para estudantes com comprovante de vacina.


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